Há dias, parecem anos, que tento escrever aqui. Não, não abandonei meu fiel blog. Tenho estado em um mar de dúvidas e meu coração anda calmo, tranquilo, por mais que este tranquilo seja de um manifesto agitado.
Escuto música mais do que antes, se é que era possível, estou quase levando para dentro da sala tudo que eu ouço e ainda continuo com o ar de que o que eu ouço é sempre melhor.
A academia é meu refúgio, porém não tenho corrido muito para este lugar o quanto gostaria, falta-me tempo, falta-me coragem e falta-me alguém. Acho que já falei isso algum dia, mas faz tanto tempo que cabe aqui relembrar.
Parei de ler, três livros parados. Sem vontade para voltar para nenhum deles. Estou tendo crise de insônia. Ainda não sei o real motivo, mas imaginários tenho muitos. Engraçado que acompanhado, durmo fácil, pena não ter companhia para uma noite inteira.
Estou mais organizado, prometi para mim mesmo que não deixaria mais louça na pia antes de dormir e mesmo que eu fique a noite inteira, ela sempre vai ficar limpa para que as moscas não me tirem de casa.
Perguntaram-me hoje se tinha tantos pernilongos na minha casa. Não, não há. Mas não tenho tanta casa para as moscas! Chego a matar eletrocutadas mais de 50 só na cozinha. E quem me conhece sabe o asco que tenho destes insetos imbecis!
Preciso de uma companhia, comprarei um cão, decidi. Terei um em breve. Não será meu labrador, mas será um pincher, um toy, um chiuaua, algo grande como o espaço que devo conseguir ter quando eu me mudar.
Cozinhar já está fácil para mim, difícil é conseguir comer o que às vezes penso que fiz. Terminando por aqui e sem reler para não ter que apagar tudo que eu escrevi.
Carpe diem
Márcio Dadox