Estou doente, já penso em meus pais. O nosso maior alicerce é a família e disso eu nunca tive dúvida. Sempre fui apegado a minha família e sair de casa e se tornar gente grande foi bem mais complicado do que eu pensava. Não é o começo, mas depois de quase dois anos fora de casa, sonho com os dias em que volto à casa deles para poder dormir no aconchego do que realmente conheço como lar.
É na casa dos meus pais e ao lado da minha mãe que fico curado quando estou doente fisicamente, é lá que eu recarrego a minha bateria, é lá, e somente lá, que eu curo as dores da minha alma.
Na casa dos meus pais é com o cheiro do café quente que desperto pela manhã e também às 15h. É lá que posso rir a vontade e, quem diria, esquecer as minhas preocupações, esqueço tudo que pode me deixar triste. É na casa dos meus pais que os sonhos, mesmo distantes ficam mais perto, é quando tenho vontade de lutar e conquistar não só por mim, mas por eles também. É lá na casa dos meus pais que volto a ser menino e sinto bater no peito que a paz existe.
Carpe diem
Márcio Bezerra