A Casca
Seria eu, a metade do nada uma parte?
Não, a metade não é parte,
Porém se faz inteiro
Quando completa o vazio
Que deixa de ser vazio
E passa a ser completo de nada
Por fora, uma imagem aparente,
Um riso, uma felicidade inventada,
Por dentro, vidro moído,
Rasgando o completo vazio
Que preenche o que antes era apenas nada,
Seria eu, uma parte inteira da metade do nada?
Carpe diem,
Márcio Dadox
Devaneios...
Um comentário:
Que profundamente existencial... Minha professora de Literatura amaria isso, assim como eu
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