Quando o amor morrer em mim, não haverá cor, não haverá
preto, branco, “nego” ou qualquer apelido carinhoso. Não haverá “mô”, “amor” ou
“vida”.
Quando o amor morrer em mim, não haverá voos, não haverá
retornos, apenas partidas. Quando o amor morrer em mim, minha cama ficará
vazia, não terá perfume, não haverá sonhos, não haverá planos, não haverá vida.
Quando o amor morrer em mim, não me chame, tentarei adormecer
naquela dor já vivida, a angústia irá sucumbir e com ela eu deverei renascer
mais uma vez.
Quando o amor morrer em mim, não serei eu o perdedor, talvez, eu, ainda com a dor, poderei dizer que venci.
Quando o amor morrer em mim, estarei novamente pronto para
amar e jamais deixar esse amor morrer.
Carpe diem