Palavreamos sobre os nossos amores e dissabores,
dos nossos casos, acasos e descasos.
Revelamos o passado, interrogamos o futuro.
Ele mostra-me a força da maré.
Eu? Absorto em pensamentos, coração indolente.
Mentira! Puro disfarce.
A dor é companheira,
quase cara-metade.
Que ela não seja a tua também.
“(...) É minha só, não é de mais ninguém.”.
Descalços, estamos. Nus.
Falta-nos salivas sinceras.
O aconchego? Buscamos nas pequenas esperanças.
Nas dosadas epifanias.
Parece que somos inadequados,
demasiados.
Mas, lembremo-nos:
“Para quem viaja ao encontro do sol é sempre madrugada.”
Obrigado, David...
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