Caminho em uma montanha russa, o carro são os meus sentimentos e em altos e baixos vou vivendo o frio da emoção de continuar vivo. Enquanto em baixo me divirto, em cima entristeço, o ciúmes traça as curvas e aquilo que eu sentia não é mais nada além de dúvida e provo do meu próprio veneno, agora bebo do meu próprio líquido, de um sabor amargo.
Dúvidas em mim, dúvidas plantadas. A diferença agora não é só marcada pelo tempo, e sim, pela linha paradoxal de todas as ideias, tão difícil dar as mãos, quando as duas são direitas ou esquerdas, tão difícil perdoar sem se machucar e o tempo já massacrado nos faz pensar no que é real ou imaginário.
Apesar das respostas de algumas perguntas, estas nunca cessam e nos põe em cheque quando se quer pelo menos tentar ser feliz.
Não sei mais o que pensar nas linhas das antíteses, é como a embriaguez causada pela dúvida trouxesse um ponto de certeza: que a dúvida realmente existe. Mas o pior é quando você quer permanecer na dúvida para não ter que acreditar no que para todos já está claro, já é certo.
Dúvidas em mim...
Dúvidas em mim...
Carpe diem
Márcio Dadox