Acordado de madrugada pensando em o que aconteceu, vejo as horas passarem no tic tac da imaginação de um relógio na parede. A cabeça ainda dói depois de duas cervejas e dois cigarros, estes, mais tragados pelo vento do que por mim. Levanto e mais um comprimido, o copo não estava limpo, mas o que isso importa? O gosto amargo da cerveja ainda ecoa na boca. Deito mais uma vez, vejo o sol brilhar lá fora e com a cabeça trôpega tento descansar por mais 20, 30, 180 minutos. Acordo, meio sonolento e com os olhos inchados tomo um café frio e amargo do dia anterior. Caminho para o computador a procura de quem poderá me alegrar nesta manhã de 38°C. Meu computador, meu maior companheiro nestes últimos dias infindáveis do ano de 2009.
Carpe diem
Márcio Dadox