O ano do meu esgotamento...
O que posso dizer desse ano de
2014? Como posso definir o meu ano de 2014? Como muito bem me definiram ao
término de agosto, esgotado! Os ventos que sopraram ao término de 2013 foram
quentes e gélidos, angustiantes. O ano de 2013 terminava já mostrando as enormes “pedras
humanas” que eu teria que enfrentar no ano de 2014. E não foi fácil, nada fácil.
Pensei em desistir diversas vezes, caí muitas vezes, chorei noites e dias,
entrei em depressão, procurei ajuda médica e psicológica, resolvi desistir do
meu trabalho, procurei pessoas que poderiam me ajudar, algumas me deram a mão,
outras me lançaram ao fundo do poço. Pessoas
iluminadas seguraram minhas lágrimas e eu nunca me senti tão frágil. Eu, que
achava uma bobagem procurar psicólogo ou ajuda psiquiátrica, agora mordia a
minha própria língua e sentia na pele a dor do transtorno que passava. O ano de 2014 foi pesado, sombrio, mostrou o caminho
de pessoas falsas, de péssima índole, pessoas hipócritas, colocou-me frente aos
demônios. Um ano que mostrou como sou fraco, como sou humano, como sou frágil. No meio da
turbulência e com ajuda médica resolvi mudar, resolvi buscar sair da minha zona
de “desconforto”, correr atrás de novos desafios e lutar. Em meio ao desespero,
conheci a justiça. Por meio da justiça estava disposto a deixar tudo para trás,
gastar minhas poucas economias e recomeçar um outro caminho, resolvi deixar
para trás todo o mal que aquele o ambiente sombrio, escuro, cheio de pessoas ruins e
energia negativa estava me causando. Ganhei, justiça foi feita, consegui! Abalado
e com muitas lágrimas, ainda perdido com o futuro que poderia vir, recebi carinhos, abraços verdadeiros, rostos jovens e
iluminados que me davam um pouco de energia e eu as sugava como uma planta
precisa de água em terras secas. Sorvia cada elogio, cada abraço, cada
mensagem, cada sorriso. Através de um acidente, algumas voltas em meu carro e
sua destruição, saí ileso, sem um arranhão. Era marcada a hora de renascer, assim como a fênix,
uma nova data de aniversário, uma nova vida, um novo local, novas pessoas e
novos caminhos a serem traçados. Era preciso novamente voltar ao ventre, ser apenas um “zé ninguém”,
começar uma nova história, traçar uma nova história, selecionando os que amo
para continuar andando comigo e esquecer o que se passou. Que o ano de 2015
seja apenas um ano de paz, harmonia e saúde para que eu possa realizar o meu
trabalho e voltar a sorrir com as minhas alegrias.
Carpe diem
Que venha 2015 e estou cheio de esperança...
Márcio Dadox
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