Que se volte a luz!
30 de janeiro de 2009
Um dia comum 1
Este texto era para ter sido postado antes (27/01/09), porém enquanto eu estava digitando a internet saiu do ar para a manutenção, manutenção esta que no lugar de voltar melhor apenas desapareceu. Preferia não ter tido a bendita manutenção e ter continuado com a internet funcionando, não tão bem, mas pelo menos eu conseguia me conectar e falar com o mundo inteiro.
Hoje começo um texto que eu não sei bem como começar, poderia falar dos sonhos estranhos que ando tendo, o último era eu entrando no mar correndo para pegar uma caneta, as ondas vinham e traziam a caneta, mas quando eu estava para alcançá-la, ela ia embora com o vai-e-vem (isso tem hífen?) das ondas. A caneta era daquelas bem baratinhas, da marca compacto e da cor azul (eu tenho um monte destas canetas, nunca falham). Segundo a interpretação encontrada na net, isto quer dizer desilusão. Oh! Parece que tudo que eu sonho nos últimos tempos quer dizer desilusão... E não é que se tem razão?
Acho que o sentimento de desilusão tem me acompanhado nos últimos meses. Tive uma grande desilusão na parte afetiva, creio que a pior de todas, desilusão com amigos, bem que não era amigos mesmos, desilusão no trabalho, isto desencadeado pelas outras desilusões, uma bola de neve. Acho que estou vibrando num padrão muito baixo! Acredito no poder da atração e cá pra nós, preciso bem mais que elevar o padrão e sair desta escuridão cinza, ou seriam azuis? Bem, não importa, é tudo falso mesmo! (Não precisa entender, isto sou eu com os meus botões e trocando pensamentos com coisas que não tem nada a ver com o texto). Seicho-no-iê!
Mudando de assunto, tenho feito novos contatos (amém!), realmente comecei a abrir meu coração novamente, mas acho que para morar agora está ruim, mas quem sabe eu posso alugar por um tempo e se eu gostar... Prometo não cometer os mesmos erros, não sou perfeito, mas faço o possível e ninguém pode negar isso. O contrato com o antigo inquilino venceu e agora há vaga! Ainda se encontra em reforma e desta vez faço questão de um Currículo Lattes e carta de recomendação da última morada. É, eu neguei os conselhos meio conturbados do anterior e também da vizinhança e deu no que deu!
Acordei em um dia totalmente atípico, acordei mal-humorado (será que existe hífen? Essa nova regra gramatical está me matando), não queria sair da cama. Cabeça e garganta doíam, mas o trabalho me esperava. Como tudo deu errado, uma carona me esperava. Puxa, poderia ser sempre assim né? Acho que foi a melhor parte do dia. Alguém que queria me levar pra casa, sentiu saudades de mim e passou lá só para me buscar e ainda disse isso! Há tempos não sinto isso de alguém. O sol estava escaldante lá fora, mas eu fui para casa de carona, nem precisei pegar circular e nenhum outro ônibus lotado em frente ao shopping!
Mas, como nem tudo foi perfeito, carona não voltou à noite como disse e eu fiquei esperando, esperando, sem contato, nenhuma desculpa dada, horas se passaram, me recolhi. Volto a Edward e Bella (estou lendo crepúsculo).
Um dia como outro qualquer...
Carpe diem
Márcio Dadox
P.S: Estava lendo Edward e Bella quando meu telefone tocou...
26 de janeiro de 2009
Amar
Amar
21 de janeiro de 2009
Vamos Viver
Engraçado como as coisas acontecem, não sei bem dizer como, mas elas acontecem, parece coisa de novela. Hoje eu trabalhei o dia inteiro, consegui almoçar só à noite, passei o dia com uma salada de frutas, café com biscoito doce e salgado e um suco de maracujá. Senti muitas dores nas pernas de tão cansado. Mas mesmo assim, hoje eu acordei feliz, dormi só 4 horas da segunda para a terça, mas mesmo assim acordei sorrindo, querendo ir trabalhar. Pensei muito em meus amigos, no que eu tenho feito, nas pessoas ao meu redor, nos meus novos amigos, na reconstrução do meu coração, com excelentes pedreiros, engenheiros, arquitetos na obra, na minha grande vontade de viver. Em tudo! E... Bom, termino o meu dia indo para a academia, saindo com amigos, bebo minha loura, me divirto, sorrio, posso ser quem eu quiser e o melhor, agora posso ser eu mesmo! Ah! Como? Não, não tenho como me apaixonar tão rápido e nem quero por enquanto, apesar de que não mandamos em nosso coração. Este lance de se apaixonar dói, machuca, mas sei lá, é bom né? Será que era para ser? Como assim? De onde vem? Para onde vai? Ah! Vamos deixar assim! Vamos viver como se fosse o último dia, vamos beber e comemorar a vida, vamos sair, ler, estudar, escutar música e porque não namorar sem precisar de compromissos por horas, dias e semanas. Vamos viver! Isso; vamos viver!! Feliz, hoje eu acordei realmente feliz!
Carpe diem
Márcio Dadox...
Ihqui,... Ihqui... to com soluço, acho que bebi demais!!!
hoje escrevo para mim...
13 de janeiro de 2009
Um Dia Triste
Na simples dor da minha alma divago
Em meu cérebro permanecem as palavras
O perdão dado, apenas da minha boca concedida
A voz da angústia me sufoca
Imagens vêm e vão, criadas, porém reais.
Lágrimas que a noite jorra
Devora o corpo.
Pesadelo acompanhado de um suor ácido
Por que? Por que?
O que há de errado comigo?
De onde vem este castigo?
O que fiz para merecer?
Qual foi o meu erro?
Sonhei demais?
Vivi demais?
A noite sai...
Onde estás? Aonde vás?
Sem forças me levanto
Sem forças caminho
Sem forças... Sem forças...
Por que? Por que?
Carpe diem
Márcio Dadox
10 de janeiro de 2009
Quando se Acaba
Quando você começar a olhar diferente
Quando você começar a não olhar
Quando você não quiser lembrar
Quando nada mais lembrar
Quando não houver vontade
Quando não houver saudade
Quando o sim for substituído pelo tanto faz
Quando o tanto faz for substituído pelo não
Quando não houver mais confiança
Quando você não acreditar mais na esperança
Quando ficar juntos virar um tormento
Quando o “nosso” virar isto é “meu” e isto é “seu”
Quando você não mais convidar
Quando você não for mais convidado
Quando você desejar ir embora sozinho
Quando você disser pode ficar
Quando você disser pode ir
Quando o eu falar mais alto
Quando você falar mais alto
Quando ninguém ouvir
Quando você não esperar para jantar
Quando dormir sozinho
Quando acordar e estiver sozinho
Quando não sonhar mais
Quando não desejar mais
Quando houver apenas um “mas...”
Acabou.
8 de janeiro de 2009
Façamos um brinde
De volta aos meus pensamentos, escrevo as noites tortuosas e frias de São Paulo no mês de dezembro antes do natal. Show de uma pop star, boates lotadas e de pessoas vazias, completamente vazias e no cio, feito zumbis por suas combinações de álcool e drogas, pessoas indo e vindo e eu ali, perdido e sem saber o que fazer, após algum tempo fujo! Sem ninguém, absolutamente ninguém, eu e minha sombra, companhia inseparável. Chove lá fora e eu chovo no banheiro, trancado, esperando a noite que não vai chegar ou dia que não virá.
Caos, o show, mais de setenta mil, furo fila, peço, entro, bebo, falo, grito, berro, pulo, ajudo, canto refrões, conheço pessoas, mas estou completamente perdido. Sozinho.
Viagem de volta. Graças a Deus. Será a melhor viagem da minha vida. Estou voltando para casa. Sem culpa. Novo recomeço. Será natal
Família, ah! Minha casa. Meus pais. Saio, novos amigos e amigos velhos. Traição como presente. Fidelidade ausente, mentira brilhando e vingança por algo que não cometi através de mentes doentias é o que eu recebo nesta noite tão feliz e agradável. BEBO! Aliás, estou bebendo desde do dia 12 ou seria 13? Ah! Quem se importa! Abraço alguém sem alma, abraço várias pessoas sem alma e elas sugam a minha energia. Lado bom, fiz uma doação. Energia alcoolizada para pessoas sem escrúpulos ou de mau caráter que estavam ao meu redor. Quem bom!
Obrigado pelos novos amigos, espero corresponder e espero que eles deixem a minha individualidade, deixem eu errar, deixem eu continuar sendo eu mesmo, deixem-me em paz quando eu precisar. Deixem-me tentar ser feliz a minha maneira. Não sou livro de colorir, eu já estou trazendo as minhas cores pré-definidas, posso no máximo ajustá-las!
Carpe Diem
Márcio Dadox